A Nasa, agência espacial americana, lançou a sonda Kepler, que vai procurar planetas fora do Sistema Solar que sejam semelhantes à Terra e possam sustentar a vida.
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A Nasa, agência espacial americana, lançou a sonda Kepler, que vai procurar planetas fora do Sistema Solar que sejam semelhantes à Terra e possam sustentar a vida.
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Cerca de 50 fragmentos do asteroide 2008 TC3 foram recolhidos do deserto da Núbia, no Sudão, onde caíram em outubro do ano passado.
Cientistas acreditam que a descoberta oferece uma oportunidade única de analisar a rota do asteroide e seus componentes.
O meteorito do tamanho de um carro foi detectado por astrônomos da Universidade Estadual do Arizona em outubro do ano passado.
O corpo celeste foi acompanhado por telescópios em volta da Terra até se desintregar na atmosfera terrestre acima do do Sudão.
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Há quem prefira enfiar os olhos na areia e ignorar os perigos que o cercam. De acordo com um grupo notável de geólogos, engenheiros e outros especialistas que recentemente escreveram o livro 'Sismos e Edifícios', é isso que se passa entre nós no que respeita aos perigos do terramoto que inevitavelmente assolará Lisboa num futuro incerto. A obra, coordenada por Mário Lopes, acaba de sair com a chancela da Orion. Nela se tratam temas variados relacionados com os sismos e com o que pode ser feito para minorar os seus efeitos sobre as construções e as vidas. É uma obra de especialistas, mas escrita para todos.
O alerta dos sismólogos passa despercebido entre muitos. Não porque o perigo seja desprezável, mas porque a sua pouca probabilidade imediata convida à inconsciência. O mesmo se passa com um evento catastrófico que quase inevitavelmente assolará o planeta num futuro ainda mais incerto: a queda de um meteorito que poderá provocar um cataclismo semelhante ao que, há 65 milhões de anos, levou à extinção dos dinossauros. A possibilidade de evitar este cataclismo destruindo o objecto no espaço tem seduzido Hollywood. Mas, tal como acontece com muita ficção científica, esse cenário de resistência pode vir a tornar-se realidade. Para isso são necessárias várias coisas. Entre as quais, a detecção atempada da ameaça.
Visualizar um meteorito em rota de colisão com a Terra é muito difícil. O espaço interplanetário é vasto e as ameaças estão espalhadas. Esta semana, no entanto, chegou-nos uma boa notícia. No domingo passado, um telescópio da Universidade do Arizona detectou um pequeno e distante reflexo movendo-se no espaço. Logo de seguida, astrónomos profissionais e amadores observaram-no com mais cuidado. Após juntarem um total de 25 observações, calcularam com precisão a órbita do que se veio a perceber ser um pequeno asteróide que se dirigia para o nosso planeta.
Giovanni Sosterno e outros astrónomos italianos conseguiram fotografá-lo quando estava a meio caminho entre a Terra e a Lua. Percebeu-se que tinha cerca de três metros de diâmetro e que iria atingir a nossa atmosfera obliquamente sobre o Sudão. Não iria constituir uma ameaça, pois destruir-se-ia pelo atrito na atmosfera. O que se esperou foi uma bola de fogo, um meteoro muito mais luminoso que o habitual. Segunda-feira às 14h59, o Observatório Smithsonian, em Harvard, anunciou que se esperava a entrada do asteróide na atmosfera pelas 2h46 da noite de segunda para terça e divulgou o local do impacto.
No momento previsto, detectou-se por ultra-sons a explosão do meteoro na atmosfera. A bordo de um avião conseguiu-se visualizar um rasto luminoso. No entanto, sendo a zona de impacto muito deserta, não se conseguiram confirmações locais.
É a primeira vez na história que se consegue visualizar no espaço um objecto extraterrestre em direcção à nossa atmosfera. Tudo isto pode ter passado despercebido nos noticiários. Mas é uma notícia histórica.
Nuno Crato no Passeio Aleatório
Os vídeos apresentados e estudados nas aulas estão aqui com os títulos:
As estações e a duração do dia